quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Geneta


NOME COMUM: Geneta


NOME CIENTÍFICO: Genetta genetta



NOME EM INGLÊS: Genet



NOME EM FRANCÊS: Gat mesquer



NOME EM ESPANHOL: Jineta



ENCONTRADOS 49 NOMES PARA O GENETA: algar, algaría, artema, charla, cheneta, chinela, chineta, fura-toxos, garduña, garduño, gat mesquer, gatina, gato algario, gato bravo, gato de algar, gato marduño, gatogineta, gatu algar, geneta, geneta europea, genêta, genêto, Genetta genetta, ginesta, gineta, ginêto, jineta, kata jineta, katajineta arrunta, katamusturluze, lluina, martaraña, martineta, martolina, mosqueta, rabisaco, rabisalo, rabixo, rámila, remendina, rejineta, seneta, siveta, toirao, tremastela, tremostela, turón, xeneta, xineta.

FILO: Chordata



CLASSE: Mammalia



ORDEM: Carnívora



FAMÍLIA: Viverridae



CARACTERÍSTICAS:



Comprimento:



Corpo: 49-60 cm


Rabo: 42-54 cmPeso: 1-3 kg


Reprodução: 1 ninhada por ano



Gestação: 56-77 dias



Filhotes: 2-3 por ninhada



Tempo de vida: 13 anos

A geneta não gosta de mudanças. Quando ela escolhe um território para viver - geralmente um terreno alto à beira de um rio - fica por ali mesmo. Faz a sua toca numa fenda de rocha ou num buraco abandonado. Fora de seu abrigo ela constrói uma latrina, onde enterra suas fezes. É muito raro a geneta abandonar seu território e costuma ser muito hostil com os animais que invadem seus domínios. Para caçar, segue uma trilha regular, que ela marca sua urina.
A geneta é um parente dos mangustos. Tem garras retrateis como os gatos e, como eles, também ronrona. Mas tem o corpo mais comprido, a cabeça mais pontuda e suas patas são mais curtas. É um animal ágil, capaz de ir praticamente a qualquer lugar que quiser, podendo dar saltos de até 1,80 m de altura. Caminha pelas árvores como se tivesse no chão e gosta de ficar se aquecendo ao sol. A geneta alimenta-se de cobras e pequenos roedores. Ela ataca-os com velocidade espantosa e quebra o pescoço da vítima com seus dentes fortes. A geneta também come insetos, como os gatos, a geneta é um animal muito limpo. Lava-se cuidadosamente várias vezes ao dia.

Gato dos Pampas


NOME COMUM: Gato dos pampas

NOME EM INGLÊS: Pampas Cat, Grass Cat

NOME CIENTÍFICO: Felis colocolo

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: 60 cm (sem a cauda)

Comprimento da cauda: 25 cm

De todos os felinos que habitam a América do Sul, o gato dos pampas é o que mais se assemelha aos gatos domésticos. É assim chamado por viver mais comumente em lugares abertos, pastos com capim alto e poucas árvores. Sua pelagem comprida e suave é geralmente pardo esverdeada com manchas mais escuras em faixas oblíquas, formando anéis na cauda. É o único felino selvagem que possui as orelhas pontudas, diferentes das dos outros gatos, que as têm arredondadas.
O habitat do gato dos pampas se estende desde o Sul da Patagônia, por quase toda a Argentina, Chile, peru e Equador. No Brasil atinge o Estado de Mato grosso do Sul, onde é encontrado em todo "chapadão".
O gato dos pampas é de hábito noturno, como a maioria dos felinos. Possui unhas relativamente curtas, o que indica a sua propensão de andar no chão, mas, se assustado ou perseguido, sobe em qualquer árvore. Alimenta-se de pequenos mamíferos e aves. A fêmea dá à luz de 1 a 3 filhotes, geralmente no oco de uma árvore. O gato dos pampas é animal seriamente ameaçado de extinção. Alguns zoólogos o classificam como pertencente ao gênero Lynchailurus.

Gato Selvagem Europeu




NOME COMUM: Gato selvagem Europeu

NOME EM INGLÊS: Wild Cat, African wild cat, Indian deser cat

NOME CIENTÍFICO:Felis silvestris

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: 55 - 80 cm e 25 - 40 de cauda

Altura: 25 a 35 cmPeso: até 7 KgPêlo denso

Período de gestação: 62 - 68 dias
Uma ninhada: 2 a 4 filhotes por ano, em abril ou maio

Inimigos naturais: arminho e doninha

Tempo de vida: 12 - 18 anos

Existem muitas lendas sobre o gato selvagem europeu ( não confundir com o gato do mato americano). Esse animal torno-se temido por uma suposta crueldade, por uma maldade que não possui. E, por causa disso, durante séculos ele foi tão caçado que desapareceu de algumas regiões. Agora, é de fato um animal selvagem - mas tão pequeno! Não constitui qualquer ameaça ao homem, que já começou a compreender sua utilidade no combate aos pequenos animais daninhos.
O gato selvagem é encontrado em toda a Europa, a exceção das regiões frias (norte da União Soviética e Escandinávia). Não tem habilitação fixa. Mas nas noites de tempestade refugia-se por exemplo, em uma toca de texugo abandonada. Gosta de caçar ao anoitecer. Sua presa predileta são os roedores, notadamente ratos silvestres, dos quais pode comer 20 em uma só noite. Também persegue esquilos, coelhos e lebres. E também pesca. Fica pacientemente na margem de um regato; e, de repente, com uma patada, consegue seu jantar.

Gato-Mourisco











NOME COMUM: Gato Mourisco ou jaguarundi



NOME EM INGLÊS: Jaguarundi



NOME CIENTÍFICO: Herpailurus yaguaroundi



FILO: Chordata



CLASSE: Mammalia





ORDEM: Carnívora



FAMÍLIA: Felidae



CARACTERÍSTICAS:




Comprimento: 55 a 77 cm, 40 cm de cauda



Período de gestação: 72 a 75 dias2 ou 3 filhotes



Quase todas as espécies de felinos sul-americanos estão ameaçadas de extinção devido a caça sistemática que têm sofrido. O gato mourisco, ou jaguarundi, não é pintada, como a dos outros felinos sul-americanos, e a curta, cerrada e de cor castanho-acinzentada. A ponta dos pêlos é preta, enquanto a base é mais clara.
Essas alterações de cor provocam, durante muito tempo, a crença de que havia várias espécies de jaguarundi.

Atualmente, sabe-se que existe apenas uma espécie, encontrada do sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Seu corpo é alongado e a cauda comprida, em fuso (veja imagem a cima - Herpailurus yaguaroundi), lembrando uma marta. A cabeça é curta, as orelhas pequenas e os olhos bem voltados para a frente, com pupilas redondas.
O jaguarundi é mais ativo durante o começo e o fim do dia. Alimenta-se de todo o tipo de animal, desde que seja menor que ele, mas principalmente aves e roedores. Quando acusado, enfrenta qualquer adversário. Pouco antes de nascerem os filhotes, a mãe se instala numa toca bem escondida, algumas vezes sob uma moita.

Gato Malaio (Um gato pouco conhecido)


FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÏLIA: Felidae

NOME COMUM: Gato malaio ou Gato-de-Cabeça-Chata

NOME CIENTÍFICO: Felis planiceps

NOME EM INGLÊS: Flat-Headed Cat

NOME EM ESPANHOL: gato cabeciancho

NOME EM FRANCÊS: chat à tête plate

NOME EM ALEMÃO: Flachkopfkatze

CARACTERÍSTICAS:

COMPRIMENTO: cabeça e corpo, 60 cm; cauda, 18 cm

COR: dorso castanho; barriga brancaPelo espessoCrânio achatado no alto

TEMPO DE VIDA: 14 anos

GESTAÇÃO: 56 dias
O gato malaio tem um perfil muito engraçado. Sua grande cabeça é achatada e o focinho é comprido e levemente arrebitado. Suas orelhas são pequenas e redondas. Todos os seus dentes são pontiagudos, bastante apropriados para ele capturar e comer presas muito escorregadias, como rãs, peixes e crustáceos, que são seus alimentos favoritos.
O gato malaio é encontrado sempre junto da água, nas florestas tropicais da Malásia e de Bornéu. Caça a noite, pisando cautelosamente no chão da selva úmida. Muito pouco se sabe da vida natural desse gato selvagem, pois ele é muito arisco e não se deixa observar facilmente. Os cientistas também pouco conhecem sua forma de reprodução, pois esse gato nunca se reproduz em cativeiro.
Ao contrário dos demais felinos, exceto o guepardo, o gato malaio não pode recolher inteiramente as suas unhas. Pode, entretanto, retraí-las um pouco, de modo que elas não arranham o chão quando o gato faz sua caminhada. Suas pernas são curtas e as patas pequenas.

Jaguatirica ou Gato do mato











NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato

NOME EM INGLÊS: Ocelot

NOME FRANCÊS: ocelot

NOME ALEMÃO: Ozelot

NOME EM ESPANHOL: Ocelote

CIENTÍFICO: Leopardus pardalis

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae

HABITAT: Da Costa Rica à Argentina

ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos

COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m

COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm

ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cmPESO: 11 - 16 kg

REPRODUÇÃO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem a aproximadamente 15 meses, com um máximo que cria idade de 15 anos. Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de setembro a novembro. Fêmeas entram no cio ua cada 4 a 6 meses. O cio dura 7 a 10 dias a menos que concepção aconteça (em média 5 dias).

PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias.

FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3.

PESO AO NASCER: 90 g

DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.

TEMPO DE VIDA: 20 anos

PELAGEM: Seu corpo é esbelto e musculoso, com pelagem curta e suave de coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas longitudinais na parte superior do corpo. Ventralmente e nas patas a cor é esbranquiçada.
Gato do mato é o nome comum a diversas espécies do gênero Felis, todas com menos de 1 m de comprimento. Entre elas estão o gato-tigre, Felis tigrina, do tamanho de um gato doméstico e o menor dos gatos; o maracajá , Felis wiedii, e o Felis geoffroyi, pouco maior que os outros dois, mas apresentando manchas menores e em maior número. A jaguatirica é um gato do mato de maior porte.
Os gatos do mato têm hábitos noturnos e geralmente vivem nas matas. Caçam no chão, onde são muito ágeis, ou nas árvores, e se alimentam de pequenos mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
Durante a noite chegam a invadir galinheiros onde causam grandes estragos. São inofensivos ao homem, mas defendem-se ferozmente quando atacados. Geralmente a fêmea dá a luz em algum oco de árvore ou em uma moita de arbustos bastante densa, onde possa esconder os filhotes.
Devido a sua pele muito bonita, os gato do mato são bastante perseguidos, estando ameaçados de extinção. Das três espécies, apenas o gato maracajá chega a atingir o sul dos Estados Unidos; as outras duas são comuns nas florestas das Américas Central e do Sul.

Dodô


Nome comum: Dodô

Nome em inglês: Dodo, Mauritius Dodo, Common Dodo

Nome em Portugal: Dodó

Nome em Francês: Dronte de Maurice, Dodo

Nome Tcheco: Dronte mauricijský

Nome em Dinamarquês: Dronte

Nome em Holandês: Dodo, Mauritiusdodo

Nome em Alemão:Dodo, Mauritiusdodo

Nome em Italiano: Dodo di Mauritius

Nome em Espanhol:Dodo, Dronte

Nome científico: Raphus Cucullatus

Reino: Animal

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Columbiformes

Família: Raphidae

Gênero: Raphus

Época em que viveu: há 200 anos atrás, no atual Holoceno Local

onde viveu: Ilhas do Oceano Índico, sobretudo em Maurício.Também viveram na Reunião (uma ilha-território da República Francesa) e Rodrigues (uma ilha que compreende a República de Maurício), sendo que existiam cerca de 9 espécies, 3 espécies diferentes em cada ilha.
Peso da ave adulta: cerca de 23 quilos
Tamanho: 50 cm
Alimentação: Herbívora
Status: EXTINTO. Em 1681, aproximadamente, ele foi extinto pelos homens, cachorros, ratos e macacos introduzidos pelos europeus na ilha. O dodô não foi o único pássaro de Maurício que foi extinto nos últimos séculos... Das 45 espécies de pássaros originalmente encontradas, somente 21 ainda sobrevive. Duas espécies de pássaros intimamente relacionadas ao dodô também foram extintas: o "Reunion Solitaire", extinto em 1746 e o "Rodrigues Solitaire" (em 1790), cujo nome científico é Pezophaps solitaria e está representado no selo abaixo, emitido uma série de 15 selos regulares de 16/03/1965, com valor facial de 2,50 Rúpias (Scott: 288). Símbolo: Hoje, o Dodô é a ave nacional da República de Maurício.Esta ave era encontrada nas Ilhas Maurício, o Dodo era um Pombo de aspecto estranho, com mais de 50 cm de altura. Tinha um enorme e desproporcional bico, asas muito pequenas, corpo grande e pesado. A pernas eram fortes e as penas no rabo apresentavam-se como um pequeno penacho ondulado. A postura era apenas um ovo, e o ninho era feito no chão.
Com os adventos dos descobrimentos marítimos que visitavam a ilha mataram grande quantidade de dodos para se alimentarem. Elas não podiam voar, eram desajeitadas e possuiam grande quantidade de carne, por isso, se tornaram presas fáceis. A principal causa de seu extermínio, porém, foram o animais introduzidos na ilha pelos portugueses. Os porcos, por exemplo, alimentavam-se de ovos e filhotes.
O Dodo desapareceu das Ilhas Maurício por volta de 1680, e hoje restam apenas alguns esqueletos, e duas cabeças e dois pés em museus europeus.Desde que o pássaro se tornou um símbolo nacional de Maurício, ele tem sido mostrado em selos postais da ilha, dos quais, vários ilustram esta página. Existem outros selos com o dodô, sobretudo na temática pré-histórica.
O nome dodó provavelmente tem origem no aspecto desajeitado destas aves; por isso, os portugueses os batizaram de "doudos", ou seja "doidos".Recentemente, os cientistas descobriram que uma espécie de árvore da ilha Maurícia estava desaparecendo. Só existiam 13 exemplares em toda a ilha, e tinham mais de 300 anos. Nasceram na época em que os últimos dodós estavam sendo mortos. Descobriu-se que os dodós comiam as sementes da árvore, e só quando as sementes passavam pelo aparelho digestivo dos dodós é que ficavam ativas, podendo crescer. Ao fim de algum tempo descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem comidas por perus. A árvore foi salva e agora é conhecida por árvore-dodó.
Um novo estudo genético descobriu que o dodó descende de uma espécie de pombos migradores. Os pombos instalaram-se na ilha e teriam evoluído para uma ave muito maior e sem capacidade de voar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mico Leão Dourado




Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Callithricidae

Nome científico: Leontopithecus rosalia

Nome inglês: Golden lion marmoset

Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro

Habitat: Mata Atlântica

Hábito: Diurno

Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos

Longevidade: 15 anos

Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses

Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3

Peso adulto: 360 a 710g

Peso filhote: 60 g

Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos

Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos

Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitatEste raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.
O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.
MICO LEÃO DOURADO;
MICO LEÃO DA CARA DOURADA; MICO LEÃO PRETO e MICO LEÃO DA CARA PRETA

Mão-pelada ou Guaxinim



NOME COMUM: Mão-pelada


OUTROS NOMES: guaxinim , rato-lavador, urso-lavador e mascarado


NOME EM INGLÊS: Raccon


NOME CINETÍFICO: Procyon lotor


FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia


FAMÍLIA: Procyonidae


ORDEM: Carnívora


COMPRIMENTO: até 60 cm, mais 40 cm para a cauda.


PESO: até 20 kg


HIBERBAÇÃO: Nos climas frios hiberna


REPRODUÇÃO: uma ninhada de 4 a 6 filhotes cada ano. A Fêmea cuida dos filhotes durante um ano.
Mão-pelada ou guaxinim parece estar de óculos escuros. Às vezes, assemelha-se a um ursinho, um mico, um esquilo ou um rato mas, não é nada disso. Muito comum em algumas regiões do Canadá, México e Estados Unidos, o mão-pelada é um animal carnívoro com hábitos noturnos, mas às vezes é ativo durante o dia. Eles têm um focinho longo, olhos e orelhas grandes, cinco dedos em cada pé. Eles possuem um visual muito diferente e um rabo com imagens de anéis pretos e uma máscara no olho que o deixam com uma imagem de um animal malandro e engraçado. Em algumas regiões são chamados de mascarados.
No século XIX, caçadores de pele, como Davy Crockett, usavam a pele do guaxinim para fazer seus gorros. Atualmente, o guaxinim tem se aventurado até nas grandes cidades. Alguns desses animais já foram encontrados em Nova York, banqueteando-se com os restos de alimentos encontrados nas latas de lixo. Na Florida também são bastante vistos dentro da cidade e, muitos são mortos nas ruas atropelados pelos carros. Estes animais, nos USA, são protegidos por lei.
O hábito mais estranho desse pequeno mamífero é o seu costume de mergulhar na água tudo o que come, provavelmente por associa-lo com seu alimento preferido: camarões e rãs. Depois de mergulhar o alimento, esfrega-o com as patas dianteiras antes de comer. Por isso, em muitas regiões, é chamado de rato-lavador ou urso-lavador. Come também, sapos, frutas, vários crustáceos, insetos e peixes.
Em cativeiro, a maioria das pessoas lhes alimenta com uma dieta igual ao do furão e comida de gato.

Elefante Africano


NOME COMUM: Elefante Africano

NOME EM INGLÊS: African elephant

NOME CIENTÍFICO: Loxodonta africana

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Proboscidea

FAMíLIA: Elephantidea

ALTURA: 3 a 4 m

PESO: até 6 toneladas

PESO DAS PRESAS: 100 kg

DURAÇÃO: cerca de 55 anos

Quando sai em busca de água, uma manada de elefantes pode derrubar todas as Árvores e obstáculos que estejam à sua frente. Esses tratores do reino animal possuem uma força extraordinária. Se não conseguem quebrar um galho, simplesmente arrancam a árvore inteira. O elefante africano, porém, é um animal pacífico que nunca ataca, a menos que se sinta em perigo.
O elefante africano é diferente de seu irmão asiático. Tem maior porte e grandes orelhas características. Existem atualmente cerca de 250.000 elefantes nas regiões tropicais da África, notadamente no Quênia, Uganda e Tanzânia. Vivem em manadas constituídas por diversas famílias. Geralmente, a manada é conduzida por uma fêmea velha. O elefante é um paquiderme que gosta de banhos e toma demoradas duchas com a própria tromba. Para se livrar de parasitas que se introduzem sob sua pele, ele rola na lama e polvilha-se de poeira antes de deitar-se ao sol. A fêmea, após um período de gestação que dura de 21 a 24 meses, tem uma cria de cada vez, a qual é cuidadosamente vigiada por toda a manada. Eles levam muitos anos ensinando-a. A cria atinge a maturidade sexual entre os 8 e 12 anos.

Herrerassauro


Nome Comum: Herrerassauro

Nome em Inglês: Herrerasaur
Nome Científico: Herrerasaurus ischigulastensis

Reino: Animal

Filo: Chordata

Classe: Reptilia Super
ordem: Dinosauria
Ordem: SaurischiaSub

ordem: Theropoda

Família: Herrerasauria

Distribuição geográfica: Encontrado na Argentina mas, viveu por todo o mundo, já que no período Triássico todos os continentes estavam unidos em uma única massa de terra, a Pangéia, que mais tarde se dividiria para formar os demais continentes.
Época: Período Triássico. Há 228 milhões de anos atrás.
Peso: entre 210 e 350 kg
Tamanho: em média de 3 metros de comprimento e 1,2 m de altura
Alimentação: Carnívoro
Significado do nome: do latim "lagarto de Herrera". O nome herrerassauro é devido ao seu descobridor Victorino Herrera, que encontrou o primeiro esqueleto de herrerassauro em San Juan, Argentina.
Descoberto: Primeira espécie foi encontrada em 1958, na Patagonia, Argentina, por Victorino Herrera. Foi descrito por Osvaldo Reig em 1963.
Características: Foi um dos dinossauros mais antigos conhecido mas, foi somente em 1988 que o Norte Americano Paul Sereno e o Argentino F. Novas e sua equipe de paleontólogos encontraram um esqueleto mais completo e esta espécie de dinossauro foi finalmente descrito.
Este dinossauro foi provavelmente um predador bípede de movimentos ágeis. Ele que tinha o dobro do tamanho de um Eoraptor, pode ter incluido seu contemporâneo menor entre suas presas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ararinha Azul








NOME COMUM: Ararinha Azul

NOME CIENTÍFICO: Cyanopsitta spixii (cyano = azul escuro; psitta = psitacídeo)

NOME EM INGLÊS: Spix's macaw

NOME EM ESPANHOL: Guacamayo Spixii
NOME EM ITALIANO: Ara di spix

FILO: Chordata

CLASSE: Aves

ORDEM: Psittaciformes

FAMILIA: Psittacidae

COMPRIMENTO: de 27 a 56 cm

COMPRIMENTO DA CAUDA: 35 cmCOR: Azul

PESO: por volta de 350g.

REPRODUÇÃO: Sua postura é de 3 a 4 ovos, e a maturidade sexual observada em aves cativas - é de 4 a 5 anos.

OVOS: Seus ovos, medem aproximadamente 35 mm de diâmetro.

ALIMENTAÇÃO: sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e polivitamínica.

CAUSAS DA EXTINÇÃO: Esta espécie foi desaparencendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original.Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes.
A Ararinha Azul vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga, onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras (plantas que ela utilizava). De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos de madeira. Atualmente (2002), existem apenas 60 exemplares em cativerio no mundo, o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros.
Como se pode ver pela foto, esta Arara é também única na sua aparência. O azul é de um tom diferente. chegando em algumas penas a tornar-se cinzento, cores menos apelativas do que a maioria das Araras que conhecemos. O bico é menor em relação as outras espécies e tem uma particularidade única, tem uma parte de pele nua de cor cinzento escura que vai desde a parte superior do bico até ao olho, esta parte cinzenta deixa sobressair a cor amarela da íris do olho.
É uma ave muito dificil de procriar em cativeiro. Mesmo antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registos de criações com grandes sucessos.
Ibama dissolve comitê para recuperação da ararinha-azul

Orca ou Baleia Assassina








Nome comum: Orca ou Baleia Assassina


Nome Científico: Orcinus orca


Nome em Inglês: Orca ou killer whale


Reino: Animalia

Filo: Chordata


Classe: Mammalia


Ordem: CetaceaSub


ordem: Odontoceti


Família: Delphinidae


Género: Orcinus


Espécie: O. orca.


Alimentação: Uma orca média come 250 kg de comida por dia. São caçadores eficientes que comem uma dieta muito diversa de peixe, lula, tubarões, mamíferos marinhos (inclusive baleias), tartarugas, polvos, e pássaros (pingüins e gaivotas). Eles são conhecidos para atacar baleias azuis jovens e até mesmo outras baleias grandes.Distribuição geográfica: Encontram-se em todos os oceanos e na maior parte dos mares, incluindo (o que é raro, para os cetáceos) o mar Mediterrâneo e o mar da Arábia. As águas mais frias das regiões temperadas e das regiões polares são, contudo, preferidas. Ainda que se encontrem por vezes em águas profundas, as áreas costeiras são geralmente preferidas aos ambientes pelágicos (zona pelágica é a região oceânica, em alto mar, fora da plataforma continental, que se estende desde a superfície até 200 metros de profundidade.).Interação social: As orcas têm um sistema social de agrupamento bastante complexo. A unidade básica é a linha matriarcal que consiste numa única fêmea, mais velha, e os seus descendentes. Os filhos e filhas da matriarca fazem parte desta linha, tal como os filhos e filhas destas últimas filhas - contudo, os filhos e filhas de qualquer um dos filhos passarão a viver com a linha matriarcal das suas companheiras de acasalamento - e assim sucessivamente, ao longo da árvore genealógica destes animais. Como as fêmeas podem viver até cerca de noventa anos, não é raro encontrar quatro ou mesmo cinco gerações de orcas vivendo na mesma linha.Comprimento e Peso: Os machos podem medir até 9,5 metros de comprimento e pesar até 8 toneladas; as fêmeas são menores, chegando aos 8,5 metros e 5 toneladas, respectivamente.
Recém nascidos: As crias nascem com cerca de 180 Kg e medem cerca de 2,4 metros de comprimento.Som: Tal como os outros golfinhos, as orcas são animais com um comportamento vocal complexo. Produzem uma grande variedade de estalidos e assobios usados em comunicação e ecolocalização. Os tipos de vocalização variam com o tipo de actividade.Clique
aqui para ouvir o som da Baleia AssassinaAcasalamento: O acasalamento das orcas efetua-se com um processo demorado de corte, após o qual a cópula ocorre com um dos animais posicionando o seu corpo por sobre o corpo do(a) companheiro(a). As fêmeas dão à luz apenas a um filhote.Tempo de gestação: 11 a 12 meses podendo chegar a 15 meses.Período de amamentação: O período de amamentação dura pelo menos 12 meses. A mãe orca é muito carinhosa e atenciosa com o seu filhote e nunca se afasta de sua cria pelo menos nos 2 primeiros anos de vida.Período entre gestações: é muito variável e pode ser de 3 ou 3.5 anos ou até 8.3 anosMaturidade sexual: é atingida aos 15 ou 16 anos nos adultos e 8 a 10 anos nas fêmeas.Dentição: O número de dentes varia entre indivíduos. Normalmente há 10 a 14 dentes em cada lateral da mandíbula - um total de 40 a 56 dentes. Cada dente mede aproximadamente 7.6 cm e 2.5 cm em diâmetro.Velocidade de nado: 10 a 13 km por hora mas, quando persegue a vítima pode chegar a 55 km/h e da saltos de até 12 metros de distância, mais de um metro acima da água.Mergulho: Orcas pode mergulhar a uma profundidade de 100 pés (30 m) para caçar.Tempo de vida: Machos têm uma probabilidade de vida de 50-60 anos. Fêmeas têm uma probabilidade de vida de 90 anos.
Características físicas: Estes animais caracterizam-se por terem o dorso negro e a zona ventral branca. Têm ainda manchas brancas na parte lateral posterior do corpo, bem como acima e detrás dos olhos. Com um corpo pesado e entroncado, têm a maior barbatana dorsal do reino animal, que pode medir até 1,8 metros de altura (maior e mais erecta nos machos que nas fêmeas).
Cativeiro: A inteligência das orcas e a facilidade em treiná-las, bem como sua aparência e o seu comportamento brincalhão em cativeiro torna-as um animal bastante popular para exibição em aquários e em espetáculos aquáticos.
A orca ou baleia assassina na verdade não é uma baleia mas sim o maior membro da família dos golfinhos. As orcas são o segundo maior grupo de mamíferos distribuídos pela Terra depois dos humanos e é encontrada nos oceanos de todo o mundo, desde as regiões frígidas do Ártico até as regiões quentes dos mares tropicais. A orca é um predador versátil, podendo comer qualquer habitante do mar incluindo, peixes, moluscos, aves, tartarugas, focas, morsas e leões marinhos. Quando caçam em grupo, conseguem capturar presas de maior tamanho como baleias de barbatana e baleias azuis.
Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, assassina. O nome provém da alteração da expressão "assassina de baleias" já que caçam outros cetáceos jovens e animais de maior porte. Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Contudo, não se tem conhecimento de ataques a seres humanos no ambiente selvagem, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no alto mar como junto ao litoral.

Panda Gigante




Nome vulgar: PANDA GIGANTE



Classe: Mammalia



Ordem: Carnivora



Família: Ursidae



Nome científico: Ailuropoda melanoleuca



Nome inglês: Panda




Distribuição: Sul da ChinaHabitat: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.Hábitos: Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.Comprimento: até 1,5 mPeso: até 160 kgÉpoca reprodutiva: o acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem dois filhotesGestação: 7 a 9 mesesNº de filhotes: 02Peso dos filhotes: 02 kgAlimentação na natureza: quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambus. O pouco valor alimentício do bambu obriga-os a comer o dia inteiro. Algumas vezs pegam um peixe ou um pequeno mamífero.Causas da extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.
Eles não hibernam e passam o verão nos altos platôs do Tibete oriental. Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu, que levam à boca com as patas dianteiras.
As fêmeas têm um único período fértil por ano e a cada gravidez elas conseguem gerar apenas dois filhotes, que estão sujeitos a acidentes fatais quando ainda pequenos. Não é raro a mãe sufocar o filho por excesso de carinho, ou então esmagá-lo ao adormecer distraidamente sobre ele. Ao nascer, o panda mede somente 10 centímetros e pesa menos de 100 gramas.
Embora tenha um sistema digestivo preparado para o consumo de carne, o panda se alimenta exclusivamente das folhas e do talo do bambu, ficando até 14 horas seguidas sentado, consumindo de 12 a 14 kg da planta. Talvez por isso a espécie tenha uma existência solitária, se reunindo em grupos ocasionalmente ou no período de fertilidade das fêmeas, que se estende por apenas três dias.
Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

Lobo Guará







Nome vulgar: LOBO GUARÁ


Classe: Mammalia


Ordem: Carnivora


Família: Canidae


Nome científico: Chrysocyon brachyurus


Nome inglês: Maned Wolf

Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco.


Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional).



Indios Kamaiuras (alto rio Xingu)o auratsim. Tupí-guaraní: guará Nome na Bolívia: BorocheDistribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da ArgentinaHabitat: CamposHábito: Crepuscular/noturnoComportamento: SolitárioLongevidade: 13 anosMaturidade: Após 3 anosÉpoca reprodutiva: Julho a AgostoGestação: 62 a 66 diasNº de filhotes: 02 a 05Nº de crias: 01Peso adulto: 30 KgPeso filhote: 350 gAlimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açucar, peixes, moluscos e insetos.Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivoCausas da extinção: Caça e destruição do habitat
Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará.
É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais.
Sua observação torna-se difícil por se tratar de um animal solitário e noturno. Sekvagem e medroso, o guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato mas chega a capeturar galinhas junto às casas isoladas.
O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido.
Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer.
Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. O guará faz parte desta lista e é uma espécie em vias de extinção. Restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies de Mato Grosso, no Brasil.
Antigamente, havia tanto lobo-guará no vale do rio Paraíba do Sul que o fato inspirou o nome da cidade paulista de Guaratinguetá. mas, ele também havia habitado os cerrados da região Centro-oeste, parte da caatinga do Nordeste e podeia ser encontrado na Zona da Mata.

Hoje, praticamente desapareceu das serras e dos pampas. Seu habitat natural foi tomado pela agricultura e urbanização. A caça predatória também ajudou a dizimá-lo: os fazendeiros acreditavam que o lobo-guará comia o gado.
Como o lobo-guará está desaparecendo o governo se aliou à iniciativa privada para criar o
Projeto Lobo-Guará. Seu objetivo: povoar o Parque do Caracol, na cidade de Canela, Rio Grande do Sul com o Lobo-guará. No mapa ao lado a região verderepresenta as Regiões de incidência onde se encontra o Lobo-guará

Girafa


NOME COMUM: Girafa

NOME EM INGLÊS: Giraffa

NOME CIENTÍFICO: G. Camelopardilis

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Artidactyla

FAMÍLIA: Giraffidae

ALTURA: média de 5 m

COMPRIMENTO DO PESCOÇO: até 3 m

PESO: macho, 1, ½ t

TEMPO DE VIDA: cerca de 25 anos

PERÍODO DE GESTAÇÃO: 450 dias (14 a 15 meses)

Apesar do seu longo pescoço, a girafa possui o mesmo número de vértebras que o camundongo ou o homem. É assim tão alta por causa do alongamento de cada um dos ossos do pescoço e das pernas. Essa grande altura permite-lhe alimentar-se das folhas mais altas e mais tenras das árvores, especialmente da acácia. O animal pode também vigiar com facilidade os arredores, o que é uma vantagem para prevenir-se contra os perigos. Há porém, algumas desvantagens. Para beber, a girafa deve abrir bastante as pernas e penosamente abaixar o pescoço de forma que sua boca possa alcançar a água. Essa é uma posição incômoda e instável que deixa a girafa indefesa contra o leão. A organização do grupo é que resolve esse problema: algumas ficam de guarda enquanto outras bebem.
Quando a girafa galopa, as pernas traseiras cruzam-se com as dianteiras. No seu passo normal, ela desloca-se movendo primeiro ambas as pernas de um lado do corpo e depois as do outro lado; ela utiliza o pescoço para manter o equilíbrio
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Beija-Flor







Beija-Flor


Os beija-flores ou colibris são os menores pássaros do mundo. Ágeis e irrequietos em suas lindas e variadas cores, encantam a todos aqueles que observam as admiráveis coreografias que eles desenham no ar. Voando sem parar, em todas as direções, estão sempre à procura do néctar de que se alimentam e para obtê-lo introduzem seu bico longo e fino em cada flor que encontram.
A velocidade e a agilidade no vôo são, sem dúvida, suas características mais marcantes. Como pequeninos mísseis alados, cortam o ar em manobras inesperadas e parecem nada temer. Suas asas invisíveis, de tão rápidas, permitem grandes façanhas, até mesmo enfrentar pássaros cem vezes maiores. Por isso, são considerados campeões de vôo. Sua plumagem colorida e brilhante dá a impressão de mudar de tonalidade a cada instante, originando a grande variedade de denominações que recebem. Alguns colibris são comparados a pedras preciosas, como rubi, safira ou esmeralda; outros têm nomes de contos de fada; há ainda aqueles que lembram corpos celestes, cometas ou raio de sol.
Para atrair os beija-flores e garantir seu alimento, costuma-se colocar nos jardins bebedouros apropriados, porque facilmente esses minúsculos pássaros se aproximam dos locais floridos, sem temer a presença de estranhos: voam sobre a cabeça das pessoas e às vezes pairam no ar como se as estivessem observando. Parecem mesmo gostar de exibir sua agilidade e beleza.
Em geral, esses pássaros são diminutos. O menor deles é o beija-flor-abelha, encontrado em Cuba. Mede cerca de 5 centímetros de comprimento, sendo que a metade deste tamanho corresponde ao bico e à cauda, e pesam em média 6 gramas. Existem também beija-flores maiores, embora sejam exceção. O beija-flor-gigante, por exemplo, que vive na América do Sul e chega a medir 20 centímetros de comprimento.
Pertencentes a uma das maiores famílias de pássaros, as inúmeras espécies de beija-flores apresentam uma grande variedade de cores, tamanhos, tipos de plumagem e formatos de bico. Existem beija-flores nas três Américas, tanto nas montanhas frias do Alasca como na florestas tropicais do hemisfério sul.
Agitados, independentes e espertos, esses graciosos bichinhos se aclimatam a qualquer temperatura ou tipo de vegetação. E em todo o mundo, seja qual for sua espécie, o beija-flor é admirado como o pássaro mais delicado e encantador.
O MINÚSCULO CORPO do beija-flor apresenta aspectos bastantes originais. O desenho peculiar de suas asas, aliado aos poderosos músculos que as movimentam, fazem dele um dos mais exímios voadores. Em pleno ar, o beija-flor executa verdadeiros malabarismos, impossíveis a qualquer outro pássaro.
As penas do beija-flor brilham como diamantes e, com seus movimentos rápidos, parecem mudar de cor a cada momento. Seu bico mais se assemelha a uma espada fina e comprida, e sua língua é ainda duas vezes mais longa. Cada uma dessas características faz do beija-flor um pássaro muito original.
As asas do beija-flor se movimentam em todas as direções. Isso porque seus ossos são diferentes dos que compõem as asas das outras aves. Estas têm ossos longos, enquanto que as asas do beija-flor têm ossos curtos e flexíveis.
O esqueleto do beija-flor parece um delicado brinquedo feito de palitos de fósforo, mas tem uma estrutura surpreendentemente forte. O osso maior é o do peito, que sustenta os poderosos músculos que impulsionam o vôo. Mais de um terço do peso de um beija-flor corresponde aos músculos peitorais, o maior conjunto de músculos que o pássaro possui e que é responsável pela força de seu esplêndido vôo.
Para retirar o néctar do interior das flores, o beija-flor usa seu longo bico e sua língua, cuja extremidade é dividida em duas partes recobertas de minúsculos pêlos.
A GRANDE VARIEDADE de beija-flores constitui uma riqueza do mundo animal. Com cerca de trezentas espécies, estes minúsculos animais formam uma das maiores famílias de pássaros do mundo.
O beija-flor tem sua origem na América do Sul, de onde se espalhou para o resto do continente. Pode ser encontrado tanto nas florestas tropicais como nos desertos, montanhas e planícies, adaptando-se a todo tipo de clima. Algumas espécies vivem nas regiões frias do norte do Alasca, enquanto outras se dão bem nas condições ambientais do extremo sul da América. Em qualquer recanto onde houver flores se abrindo, aparecem essas pequeninas criaturas para visitá-las e retirar seu mel.
E como que para competir com a imensa variedade de colorido das flores, os colibris apresentam plumagens com um largo espectro de matizes, além de todo tipo de caudas e topetes.
SÃO GRANDES COMILÕES os beija-flores. Embora sejam muito pequenos, eles gastam uma grande quantidade de energia porque estão sempre em movimento: suas asas, por exemplo, são as mais rápidas, com cerca de setenta batidas por segundo. Para repor essas forças, eles estão sempre sugando as flores.
O alimento em tal quantidade deve ser digerido rapidamente, por isso sua dieta consiste sobretudo de açúcar, que logo é transformado em energia. Esse combustível é encontrado nas várias espécies de flores.
As proteínas necessárias para fortalecer seus músculos são fornecidas pelos insetos que os beija-flores apanham. Assim, o total de alimentos que eles consomem é muito grande em relação a seu peso e tamanho. Basta lembrar que, se um homem de 75 quilos gastasse energia na mesma proporção, por exemplo, do beija-flor-de-pescoço-vermelho (Archilocus colubris), teria de ingerir diariamente cerca de 150 quilos de batata.
Para saciar seu grande apetite, algumas espécies de beija-flores visitam por dia cerca de 1500 flores. Embora a principal fonte de alimento desses pássaros sejam as flores, eles não dispensam o açúcar encontrado nas frutas suculentas. Enquanto o beija-flor está ocupado em obter o néctar, ele carrega o pólen de uma flor para outra, ajudando no processo de fecundação das flores. Assim eles mantém uma simbiose com as plantas.
NO VÔO nenhum outro pássaro se compara aos beija-flores. Eles se lançam como uma flecha para a frente e para trás, para os lados, para cima e para baixo; podem dar marcha a ré ou ficar parados no ar batendo as asas com incrível rapidez. Nesse movimento elas ficam quase invisíveis, mas chegando bem perto é possível ouvir seu zumbido. Em poucos segundos eles já estão longe, sem que os olhos possam perceber.
Na época do acasalamento, os colibris costumam fazer o vôo nupcial, cujo trajeto varia de acordo com a espécie.
Para levantar vôo, o beija-flor não precisa dar impulso com os pés, como os outros pássaros. Apenas bate as asas, alcançando a velocidade máxima quase imediatamente.
A VIDA DO BEIJA-FLOR é muito agitada. Apesar do seu tamanho, ele costuma gastar num só dia mais energia do que qualquer outro animal de sangue quente. Grande parte do dia ele passa procurando flores para sugar seu néctar.
Mas o beija-flor também gasta seu tempo em outras atividades, como tomar banho, por exemplo. Chapinhando em alguma fonte ou corrente d'água, sempre encontra maneiras variadas e criativas de tomar seu banho diário.
Muitos independentes, os beija-flores costumam comer, banhar-se ou descansar sempre sozinhos. Juntos, passam a maior parte do tempo brigando ou perseguindo um ao outro, a não ser na época de acasalamento. Seu namoro é breve e com bonitos torneios de vôo.
AS FÊMEAS têm muito trabalho porque não contam com a ajuda dos machos. São elas que constróem os ninhos, chocam os ovos e protegem os filhotes.
Apesar de minúsculos, os ninhos são muito bonitos. E, por incrível que pareça, esse pequeno e frágil abrigo resiste ao vento, às chuvas e ao crescimento dos filhotes. Na verdade, os beija-flores são hábeis construtores --além de interessantes, seus ninhos são muito confortáveis. E para sorte das fêmeas, os filhotes crescem muito rápido. Nascem menores que uma mamangaba, mas, deixam o ninho poucas semanas depois.
Depois de construir o ninho com grama, folhas, flores, pétalas e musgo, o beija-flor fixa isso tudo com o fio viscoso da teia de aranha, deixando o abrigo bastante firme. Geralmente, os beija-flores botam apenas dois ovos. Seus ninhos não comportam mais, e a fêmea não consegue alimentar mais que dois filhotes. Ao nascer, o beija-flor não tem penas nem enxerga. A mãe alimenta os filhotes colocando em sua garganta o bico cheio de néctar. Na maioria das vezes, os filhotes abrem os olhos com 3 ou 4 dias. Então, já observam ansiosos a mãe, que chega para alimentá-los. No início, a fêmea protege seus filhotes com as asas, mantendo-os bem aquecidos. Mas como são incrivelmente resistentes, depois da primeira semana já estão prontos para se aquecer sozinhos no ninho aconchegante. Com duas semanas de idade, a maioria dos beija-flores já tem os olhos brilhantes e atentos, e o corpo coberto de penas. Às vezes, se levantam no ninho e batem as asas - exercícios importantes para desenvolver os músculos. Com 3 ou 4 semanas, o pequeno beija-flor já está pronto para deixar o ninho e começa a dominar o vôo com rapidez e facilidade. Mas ainda tem dificuldade para se alimentar sozinho: nesta fase de treinamento, coloca o bico em objetos coloridos julgando serem flores.
O FUTURO dos beija-flores está diretamente ligado à preservação da flora terrestre, sobretudo das árvores e arbustos que têm florescência abundante. Facilmente adaptáveis a qualquer ambiente, os beija-flores, na verdade, não exigem muito para sobreviver: constróem seus ninhos em todo tipo de árvore e podem encontrar alimento nas flores em geral, encontradas em diversos lugares, como jardins, hortas e parques. Além disso, não temem as pessoas e vivem nas cidades sem dificuldade.
Mesmo assim, o crescimento acelerado da população e a destruição de muitas espécies de plantas nativas podem constituir um grave problema para esses pássaros: muitas vezes começam a faltar-lhes locais apropriados para construir seus ninhos ou onde possam encontrar alimento adequado.
É praticamente impossível acreditar que alguém seja capaz de perseguir ou matar beija-flores. Muitos, no entanto, fazem isso sem perceber, ao derrubar matas ou eliminar famílias inteiras de plantas e flores. Tendo mais consciência da necessidade de maior equilíbrio entre a vida das plantas, dos animais e dos homens, pode-se evitar muitos danos à natureza, da qual dependemos e fazemos parte. Ao se preservar as centenas de espécies de beija-flores conhecidas, estaremos, no mínimo, assegurando uma vida mais colorida e alegre, e nosso mundo será melhor e mais bonito.

Tigre Branco




















O tigre branco (também conhecido como o tigre de Bengala) têm aproximadamente 3 metros de compimento, e pesa aproximadamente 180-285 kg (400-569 LB).
Os tigres brancos não são albinos nem são uma subespécie separada, mas sim o resultado de um gene recessivo . Eles têm olhos azuis, um nariz rosa, e fundo branco cremoso com listras de cor chocolate. Os tigres brancos nascem de tigres comuns (Panthera tigris) e são muito raros no estado selvagem.
Eles ficam normalmente situados no Sudeste do Continente asiático e na Índia central e sulista. O tigre de Bengala branco mora em áreas gramíneas ou pantanosas e florestas onde eles podem ser bem camuflados. Eles quase desapareceram; a maioria vive agora dentro de jardim zoológicos ou parques especiais de vida selvagem.
Saiba mais sobre os tigres clicando
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Carnotauro







Carnotauro


Nome Comum: Carnotauro

Nome em Inglês: Carnotaurus

Nome Científico: Carnotaurus sastrei

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: ReptiliaSuperordem

Ordem: SaurischiaSub

ordem: TheropodaInfra

ordem: Tetanurae

Família: Abelisauridae

Distribuição geográfica: Carnotauro morou em Patagônia, Argentina durante a fase de Maastrichtian do Recente Cretáceo, e foi descoberto por José F. Bonaparte que descobriu muitos outro dinossauros estranhos na América do Sul. Época: Cretáceo. Há 95 milhões de anos atrásPeso: uma tonelada Tamanho: 9 metros de comprimento e 3 metros de altura Alimentação: Carnívora. A região em que o carnotauro foi encontrado era habitada por um dinossauro herbívoro saurópodo chamado chubutissauro, cerca de três vezes menor em comprimento. Acredita-se que o chubutissauro fosse a principal presa do carnotauro.Velocidade: Significado do nome: O Nome vem do latim que significa carne-touro (Latin carno = carne +grego taurus=touro) era um dinossauro predatório grande, com chifres que se assemelham vagamente a um touro.Descoberto: Foi descoberto em 1985 pelo paleontólogo José Bonaparte em Chubut , na Argentina. Espécies: Carnotaurus sastrei é a única espécie conhecida. parentes próximos inclue: Aucasaurus (Argentina), Majungasaurus (Madagascar), e Rajasaurus (India). Características: Várias características do carnotauro chamam a atenção dos cientistas. Embora fosse carnívoro, foi observado nele uma característica comum apenas em herbívoros, a presença de pequenos chifres, acredita-se que eles eram usados em lutas com indivíduos da mesma espécie, já que são pequenos demais para terem sido usados na caça. Outras características impressionantes eram os pequenos olhos apontados para frente e os ossos da coluna com projeções em forma de asa. O focinho maciço sugere orgãos olfativos grandes e olfato apurado.
A característica mais interessante do animal era sua pele, pois impressões de pele em terópodes são raras. É mais comum encontrar impressões de pele nos hadrossaurídeos (dinossauros com bico de pato). As impressões de pele do carnotauro demonstram que sua pele era composta de muitas escamas em forma de disco, com escamas maiores, em forma semicircular, ao longo dos flancos. Como a pele de todos os dinossauros conhecidos, essa escamas não se sobrepunham, o contrário do que acontece com alguns lagartos e cobras.
O carnotauro e outros dinossauros sul-americanos do cretáceo eram muito diferentes dos animais de outras partes do mundo, mesmo dos da América do Norte. Esse grupo de animais sustenta a teoria de que, no cretáceo, a América do Sul estava isolada dos demais continentes, de modo que seus animais evoluíram de maneira diferenciada. Os incomuns e instigantes dinossauros sul-americanos do cretáceo estão apenas começando a ser pesquisados e revelarão muita informação no futuro próximo.

Golfinho







Golfinho


Os Golfinhos são mamíferos e não peixes. Eles são animais de sangue quente como o homem e dão à luz a um filhote de cada vez e são animais sociáveis, tanto com os humanos com outros animais e entre eles. Existem 37 espécies conhecidas de golfinhos entre os de água salgada e doce. TEMPO DE VIDA: em torno de 40 anos
REPRODUÇÃO
ORGÃOS REPRODUTORES
TAMANHO
TEMPERAMENTO
CAPACIDADE DE MERGULHO
DENTES
PELE
ALIMENTAÇÃO
INTELIGÊNCIA
COMUNICAÇÃO
EVOLUÇÃO DA ESPÉCIEOS
Mitos

REPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.
TOP
ORGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins. Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.
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TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.
TOPTEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.
TOPCAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade. Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.
TOP DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.
TOPPELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.
TOPALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estomago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cadurmes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água. Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.
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INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência". O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar. Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento. Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância. Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia. Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos. As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar. A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência. Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento. É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também. Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.
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COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca. A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro. Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos. Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano. O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente. Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens. Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie. De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.
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EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente. O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos. Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático. Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos. Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais. Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.
TOP OS MITOS: O sentimento de parentesco entre humanos e golfinhos vem desde milhares de anos atrás. Os cidadãos da Grécia Antiga adoravam os golfinhos como Deuses, e mantinham um santuário do que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Eles achavam que os golfinhos eram mensageiros dos Deuses. Atualmente estes mamíferos, já não se encontram elevados ao estado de Deuses, mas para muitas pessoas são considerados como "os humanos do mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os seus golfinhos como personalidades. Também o cinema, a televisão e a ficção cientifica contribuem para o mesmo. Mas são os golfinhos super-inteligentes? Apesar dos cérebros dos golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza da inteligência. Alguns cientistas sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros afirmam que o nível de inteligência dos golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpanzé. E a resposta certa é... não sabemos. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades. Atualmente o estudo junto dos golfinhos selvagens, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que montavam os golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto crianças como adultos têm montado golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra. Conhecem-se também casos de golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água. Apesar de casos raros de ataque de golfinhos aos seres humanos eles são animais fortes e independentes e devem ser sempre respeitados.